domingo, 15 de novembro de 2009

Mãos à massa!

Texto: Alline Nunes Andrade

Não é aula de culinária, nem nada que se relacione a isso. É claro que fazemos o nosso lanchinho nesse curto período em que temos para nos dedicarmos aos estudos. Conversamos, trocamos dúvidas e... colocamos a mão na massa!

Demos início ao grupo de estudos em Musicografia Braille. Para isso, a equipe de profissionais do ASL participa de atividades que envolvem a compreensão do Sistema Braille, seus conceitos e combinações de pontos.

Depois das reflexões iniciais sobre o Sistema, fomos ao quadro que, por coincidência, é quadriculado, facilitando a reprodução das celas Braille.

 
Foto: Profª Suellen escreve uma palavra em Braille na lousa.



É claro que a escrita à tinta é totalmente diferente da escrita em Braille. Como a leitura em Braille é feita em relevo, da esquerda para a direita, é importante termos a noção espelhada da palavra no momento de grafarmos... bem ao sabor das brincadeiras de criança quando escrevem as palavras de trás para frente.

Brincadeiras à parte, embora nosso momento de estudos seja cheio de descontração, estamos levando o Sistema Braille bem a sério. Compreender como funciona o mecanismo de escrita em Braille só seria possível fazendo. Então, a segunda tarefa de nossos estudos foi escrever os nossos próprios nomes usando uma reglete (equipamento usado para a escrita Braille).

Bem dizia Adélia Prado que “O que a memória ama fica eterno”. Então, por que não converter o próprio nome, que nós já amamos, para o Sistema Braille? Nada poderia ser mais pessoal do que isso.

Estamos felizes com as descobertas... A escrita de trás pra frente, a “borracha” que apaga os erros em relevo, os nossos nomes a serem lidos pelos dedos...

Que venham os próximos encontros de estudos!