quinta-feira, 26 de maio de 2011

Álbum de fotos_Arte e Animazul

Veja as fotos da manhã de experimentação de técnicas de animação promovida, no dia 14/05/11, das 8h às 12h, pelo ponto de cultura Animazul e o Arte sem Limites. A equipe, liderada por Beatriz Lindenberg, realizou uma manhã cheia de descobertas com os alunos do Arte. 


Foto: Roberto em técnica de pixelation

Foto: Claudine e Douglas em técnica de pixelation

Foto: Yellow Submarine em massa de modelar

Foto: Ingrid em técnica de desenho
Foto: Bastidores da fotografia dos personagens


As fotos estão incríveis e os comentários sobre essa atividade são mais do que empolgantes! 



Para visualizar as fotos, clique no link ao lado. O álbum está publicado no Picasa: Álbum_Arte e Animazul


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Leia os comentários de quem participou dessa manhã animada:

Samela Christo, aluna, em 14/05/11: 
Oi, galera, posso falar? Pra mim, hoje foi a melhor manhã do ASL esse ano...Muuuuuuuuuuito massaaa, adorei...
Valeu, coordenação e a Beatriz Lindemberg, por proporcionar essa aula pra nós... Uiui, foi muito legal! 
Beijos, Sam.

Ana Carolina Poubel, professora de Stop Motion, em 14/05/11:
Que bom que vc gostou, Sam! Pelo menos agora a oficina teve como mostrar um pouquinho do que a gente vem pensando pra esse ano! Vamos arrasar!

Os meninos produziram mtos vídeos! Até o Roberto foi ator em um deles! E arrasou!


A Bia levou duas técnicas diferentes, o stop motion com massinha e a técnica de pixelation (que é o movimento com o corpo). Foram produzidos vídeos de todos os tipos, teve gente se transformando em monstro, se beijando, teve princesa resgatada pelo príncipe, teve dragão, teve até o Yellow Submarine dos Beatles com a Lucy! 
Foi o maior barato! Os meninos ficaram mto empolgados mas se comportaram mto bem.



Andreia Carvalho, professora de Stop Motion, em 15/05/11:


Olá, pessoal!

Para quem estava ontem no Arte e para quem não pode estar lá conosco, estou enviando algumas fotos para verem como foi interessante nosso dia. Tudo bem que tiveram pessoas que ficaram irreconhecíveis (ha hahahaha) mas o resultado ficou bem divertido. Se o álbum demorar a abrir, aguardem um pouquinho porque eu fiquei empolgada e inserí  váaaarias fotos.

Beijos para todos!




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Abraços,


Alline Andrade
Coordenação do Arte sem Limites

Das lições que a vida de Hana ensina

Foto: Hana e Alline


Desde que Hana entrou em nossas vidas, eu venho me perguntando: "Por que será que ela tinha que viver essa condição de deficiência física?". Eu queria entender o que um cachorro tinha a aprender com os desafios que essa condição trazia para ela. Acabei percebendo que o aprendizado não é dela, mas de seus cuidadores.

Ontem à noite, 25/05/11, Hana passou pela primeira luxação de uma das patas traseiras. Sinceramente, eu nunca vi um cachorro chorar tanto... Esse comportamento vindo de uma Akita que praticamente não se incomoda com nada era realmente assustador. Tive que colocar a pata dela de volta, tentando, ao mesmo tempo, conter o meu desespero e consolar a pobre Hana.

Ao chegar na clínica, constatamos que Hana está com previsíveis – porém indesejáveis – 9kg. Esse pode ter sido o primeiro fator a cooperar para que ela nos desse tão grande susto, além, é claro, do seu quadro ortopédico complexo. A veterinária que a atendeu ressaltou algo importante: essa é a primeira de muitas luxações.

Hana foi medicada, teve a patinha imobilizada e voltou para casa, meio sem norte, meio sem jeito, tendo que se adaptar àquela nova condição: repouso total e absoluto aos 4 meses de pura energia!

Foto: Hana com patinha imobilizada

Hoje cedo voltei a cismar com aquela dúvida insistente: qual é o aprendizado nisso tudo?

A cada mês, tenho consciência do quanto o quadro ortopédico de Hana é difícil. As radiografias têm mostrado isso...

Sem considerar Hana uma filha - decerto que nossas espécies são totalmente diferentes -, eu comecei a imaginar as dificuldades e angústias dos pais no momento de cuidarem e apostarem em seus filhos diferentes.

O quanto deve ser desanimador para esses pais encontrar um especialista que olha para o seu filho e faz uma previsão cinzenta de chuvas e tempestades para os dias que virão.

O quanto deve ser doloroso olhar para o filho e enxergar nele mais uma criança que, por isso mesmo, quer mais é brincar, correr e viver como as outras crianças, sem que alguém fique preocupado com as conseqüências desastrosas que esse jeito natural de ser pode trazer.

O quanto deve ser desesperador você saber que seu filho precisa de inúmeros recursos para ter uma vida melhor, mas não encontra muitas alternativas que propiciam o acesso a esses recursos. Isso não apenas na área da saúde, mas na educação e na cultura, diga-se de passagem.

E o quanto é consolador encontrar profissionais que te deixam clara a condição do seu filho, mas que não te permitem desanimar, fazendo você entender que, embora seu filho tenha uma condição especial, com algumas adaptações e aquilo que eu chamaria de “correção do ponto de vista”, podemos pintar um quadro um pouco mais primaveril dos dias cinzentos que virão.

As profissionais que acompanham Hana em Vitória são umas das pessoas que mais nos dão força no cuidado com Hana. A Dra. Flávia faz com que o momento tão delicado de tirar RX seja uma festa; a Dra. Larissa fica atenta ao processo fisioterapêutico de Hana, de forma sempre carinhosa e gentil; a Dra Mariá é zelosa, responsável e otimista com o quadro clínico da nossa mascote.

Eu não sou profissional veterinária... mas lido com gente muito especial. E, pensando nas marcas positivas que essas profissionais têm deixado na família do Arte desde que Hana se tornou parte dela, é alguma marca positiva (na verdade, inúmeras delas) que eu desejo que a equipe do Arte deixe nos pais e familiares dos nossos alunos.

Que desafio, não é mesmo, equipe?

Cordialmente, 

Alline Andrade
Coordenação Arte sem Limites

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Voluntariado: da música de Bossa&Beatles à arte de animar com Beatriz Lindenberg

Há algum tempo, eu escrevi sobre "voluntariado" e o texto foi publicado no site do Centro Educacional Leonardo Da Vinci, sob título “Sobre Voluntariado Da Vinci – Arte”.

Imagem"Paloma con Flores", de Pablo Picasso


Como eu dizia naquele texto, o voluntário (...) se dispõe a doar ao outro um pouco do seu tempo ou de seu conhecimento e, assim, atuar na transformação social de uma comunidade. Já podemos identificar mui rapidamente que, se assim for, o voluntário pode ser inspirado pela generosidade tanto quanto pela justiça.

Mas, como toda ação tem reação, aquele que doa um pouco de si recebe também um pouco do outro. E se o outro for coletivo, não há dúvidas de que a recompensa pesa mais na balança. Cá entre nós, é bem possível que o voluntário não tenha conhecimento dessa equação.”

Por coincidência, a primeira postagem do mês de maio é sobre voluntariado... Maio, que é iniciado pelo “dia do trabalho”. Basicamente, uma pessoa trabalha para, além de desenvolver suas habilidades em sua área de formação, obter algum tipo de retorno, especialmente o financeiro. No voluntariado, ao contrário, pressupomos que existe alguém movido pelo desejo de intervir sem esperar retorno. Ele sabe “que sabe alguma coisa” que pode, de alguma forma, mudar a perspectiva do outro. Então ele se doa.

Essa doação pode ser de várias formas...

O ARTE tem como base o voluntariado, desde sua fundação, mas o ano de 2011 vai ficar marcado! Ainda não terminamos o primeiro semestre e já contamos com a participação de voluntários fantásticos! Não falarei dos que compõem a equipe permanente... Esses não querem que falemos deles justamente porque estão lá, todo o sábado. Mas falemos dos que nos honraram com sua visita e que deixaram a porta aberta para voltarem.

Em 02/04/11, tivemos a felicidade de receber Eliane Gonzaga, Pedro de Alcântara e Victor Humberto. Eles tocaram e contaram histórias sobre a Bossa Nova de um modo muito peculiar. Com eles, descobrimos que  “Dindi”, por exemplo, é o nome de um rio... Curioso, não? 



Fotos: Victor, Eliane e Pedro em bate papo musical sobre a Bossa Nova

No sábado seguinte, foi a vez de Edu Henning abrir o livro de curiosidades sobre os Beatles! Foram duas horas seguidas de bate papo... Os alunos se concentraram em ouvir, ver e respirar! Também pudera! Com o Edu, descobrimos que “Hey, Jude!” foi escrita por Paul McCartney para o filho de John Lennon, o pequeno Julian, ao longo de oito quadras percorridas de carro. E que “Lucy in the Sky with diamonds” foi inspirada em um desenho de Julian que ilustrava sua coleguinha Lucy!


Fotos: Edu Henning em bate papo sobre Beatles


Foram tantas as curiosidades sobre a Bossa Nova e os Beatles, que eu teria que pedir a todos os alunos para fazerem uma lista a qual chamaríamos de “Tudo o que você precisa saber sobre Bossa Nova e Beatles e ninguém te contou!”. Será que daria certo?

Além de bater papo e pesquisar sobre os temas, outro ponto era importante. Como fazer para compreender as letras das músicas em inglês? Sim, porque, se estamos estudando Bossa Nova e Beatles, (é claro) que vamos precisar cantar um bom repertório em inglês. Eis que aparece Haifa Sawaia, professora de inglês trazida por Victor Humberto, com sua voz de contralto e seu coração voluntário. Nos dois últimos sábados, Haifa e eu refletimos sobre o significado das músicas dos Beatles com os alunos e a equipe do Arte. Haifa traduzindo e eu tentando segurar algumas batatas quentes filosóficas! Isso é assunto para outro post...


Fotos: Haifa, Alline e as traduções das músicas
  
O voluntariado não pára por aí... Como no Arte, “tudo o que é bom dura sempre”,  teremos a visita especial de Beatriz Lindenberg, fundadora do Instituto Marlin Azul e do Ponto de Cultura Animazul. Ela fará um "Bate Papo sobre o Projeto Animação e as principais técnicas usadas na arte de animar" no dia 07/05/11, das 10h30 às 12h. 

Foto: Beatriz Lindenberg em entrevista para divulgação do
projeto de animação "Revelando os Brasis" 
No dia 14/05, sábado seguinte, ela e sua equipe passarão uma manhã inteira com o "Arte sem Limites" para apresentar  variadas técnicas artesanais como animação com massinha de modelar, animação de recorte e desenho em papel. O encontro ocorrerá das 8h às 12h.

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Amigos,

Estou em dívida com vocês... Falta falar sobre o “Comitê de Boas Vindas” e sobre as “Entrelinhas traduzidas”... É nisso que dá ficar tanto tempo sem publicar... A vantagem é que sempre temos algo bom a dizer!

Abraços, com afeto,

Alline Andrade
Coordenadora do Arte sem  Limites