terça-feira, 20 de abril de 2010

Artigos: Deficiência Visual e Cegueira


Laplane, A. L. F. de; Batista, C. G. (2008). Ver, não ver e aprender: a participação de crianças com baixa visão e cegueira na escola. Cadernos CEDES, 28 (75), Campinas.

Resumo

Tomando como ponto de partida as teorias que compreendem os processos de desenvolvimento humano enquanto processos sociais, o presente artigo discute o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças com deficiência visual, seus modos de apreensão do mundo e o uso de recursos para auxiliar na participação escolar. Trata-se de integrar, na prática pedagógica inclusiva, tanto a compreensão dos processos gerais de desenvolvimento como os aspectos particulares que a deficiência visual implica, de modo que seja possível agenciar os recursos necessários para a participação escolar plena.

Palavras-chave: Educação inclusiva. Práticas de inclusão na escola. Deficiência visual. Interação social. Recursos de ensino.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622008000200005&lng=en&nrm=iso

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Nuernberg, A. H. (2008). Contribuições de Vigotski para a educação de pessoas com deficiência visual. Psicologia em Estudo, 13 (2), Maringá.

Resumo

Entre as contribuições da psicologia histórico-cultural de Vigotski para a educação destacam-se aquelas que fazem referência às condições analisadas no contexto da defectologia. Esse artigo identifica algumas destas contribuições para a intervenção educacional junto a pessoas com deficiência. Para tanto, são revisados estudos fundamentados em Vigotski que apontam subsídios para a educação de pessoas com deficiência intelectual, surdez, surdocegueira, entre outras condições. Com vista a aprofundar os aportes vigotskianos para educação de pessoas com cegueira, analisa-se o conceito de sistemas psicológicos e seu valor para a reflexão sobre a intervenção educativa no contexto da deficiência visual. Conclui-se este estudo ressaltando-se que os aportes de Vigotski trazem à tona pistas concretas para a implementação de experiências educacionais que favoreçam a autonomia e a cidadania das pessoas com deficiência visual.

Palavras-chave: deficiência visual, educação, desenvolvimento psicológico.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722008000200013&lng=en&nrm=iso

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Salomão, S. R.; Mitsuhiro, M. R. K. H.; Belfort Jr, R. (2009). Visual impairment and blindness: an overview of prevalence and causes in Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 81 (3), Rio de Janeiro.

Resumo

Nosso objetivo é fazer uma revisão de cegueira e deficiência visual no contexto de recentes estudos epidemiológicos oculares brasileiros. É apresentada a síntese dos dados de dois estudos populacionais transversais - o Estudo Ocular de São Paulo e o Estudo de Erros Refrativos em Escolares. Entre julho de 2004 e dezembro de 2005 foram examinados 3678 adultos e 2441 escolares. A prevalência de cegueira em adultos mais velhos considerando a acuidade visual apresentada foi de 1, 51% diminuindo para 1, 07% com a correção refrativa. As causas mais comuns de cegueira em adultos mais velhos foram os distúrbios de retina, seguidos de catarata e glaucoma. Em escolares a prevalência de deficiência visual não corrigida foi de 4,82% diminuindo para 0,41% com a correção refrativa. Em escolares a causa mais comum de deficiência visual foram erros refrativos não corrigidos. A deficiência visual e a cegueira são um importante problema de saúde pública no Brasil. É um problema significante em brasileiros mais velhos reforçando a necessidade de implementação de programas de prevenção de cegueira para pessoas idosas com ênfase nos indivíduos sem escolaridade. Em escolares são necessárias estratégias de custo-eficácia para atingir uma causa de deficiência visual facilmente tratável - a prescrição e a provisão de óculos.

Palavras-chave: cegueira, deficiência visual, prevalência, estudo populacional, epidemiologia ocular.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652009000300017&lng=en&nrm=iso

Artigos: Autismo e Síndrome de Asperger



Kosovski, G. F. (2001). O olhar do engano, autismo e o Outro primordial. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 4 (1), Rio de Janeiro.

Resenha do livro “O olhar do engano, autismo e o Outro primordial”, de Lia Ribeiro Fernandes. São Paulo, Escuta, 2000.

Este livro surge da inquietação causada pelo atendimento a uma criança autista, levando a autora a interrogar o processo de constituição subjetiva em sua dependência irremediável à linguagem. Para os psicanalistas, a experiência clínica com autistas dá provas inequívocas de que o enlace significante, do qual depende o organismo para constituir-se como corpo, não é um dado natural. No sujeito humano, a aquisição do controle sobre o corpo, para a realização até mesmo de suas ações mais primárias, não depende apenas do desenvolvimento biológico, necessita de um impulso a mais: uma ação específica do Outro.

Continua em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982001000100010&lng=en&nrm=iso

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Campelo, L. D. et al. (2009). Autismo: um estudo de habilidades comunicativas em crianças. CEFAC, 11 (4), São Paulo.

OBJETIVO: analisar as habilidades comunicativas verbais e não-verbais de crianças autistas.
MÉTODOS: foram selecionadas seis crianças com o diagnóstico de atraso de linguagem secundário a autismo, submetidas à terapia fonoaudiológica em uma clínica escola de uma universidade privada da cidade do Recife. As crianças foram observadas em duas sessões de terapia, que foram gravadas em fita VHS para posterior análise e discussão. A análise foi baseada no uso do protocolo de observação pertencente ao ABFW, que contempla os meios e funções comunicativas.
RESULTADOS: em detrimento dos meios vocais e verbais, o meio gestual apareceu com maior frequência nos atos comunicativos. Os gestos, mesmo constituindo uma forma de comunicação não verbal, demonstraram, muitas vezes, expressar intenções dos sujeitos. Com relação às funções comunicativas, pôde-se concluir que houve uma grande variedade das mesmas, porém, entre as vinte funções investigadas, apenas poucas se destacaram. Entre elas, apareceram, predominantemente, as funções não-focalizadas, protesto, exploratória e reativa.
CONCLUSÃO: foi possível verificar que as crianças investigadas utilizam formas funcionais de comunicação nos diferentes contextos situacionais, entre as habilidades verbais e não-verbais, aspectos considerados essenciais para a proposição de recursos na intervenção fonoaudiológica.

Palavras chave: Linguagem; Transtorno Autístico; Fonoterapia.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009005000044&lng=en&nrm=iso
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Klin, A. (2006). Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28 (1), São Paulo.

Resumo

Autismo e síndrome de Asperger são entidades diagnósticas em uma família de transtornos de neurodesenvolvimento nos quais ocorre uma ruptura nos processos fundamentais de socialização, comunicação e aprendizado. Esses transtornos são coletivamente conhecidos como transtornos invasivos de desenvolvimento. Esse grupo de condições está entre os transtornos de desenvolvimento mais comuns, afetando aproximadamente 1 em cada 200 indivíduos. Eles estão também entre os com maior carga genética entre os transtornos de desenvolvimento, com riscos de recorrência entre familiares da ordem de 2 a 15% se for adotada uma definição mais ampla de critério diagnóstico. Seu início precoce, perfil sintomático e cronicidade envolvem mecanismos biológicos fundamentais relacionados à adaptação social. Avanços em sua compreensão estão conduzindo a uma nova perspectiva da neurociência ao estudar os processos típicos de socialização e das interrupções específicas deles advindas. Esses processos podem levar à emergência de fenótipos altamente heterogêneos associados ao autismo, o paradigmático transtorno invasivo de desenvolvimento e suas variantes. Esta revisão foca o histórico, a nosologia e as características clínicas e associadas aos dois transtornos invasivos de desenvolvimento mais conhecidos – o autismo e a síndrome de Asperger.

Palavras chave: Autismo/terapia; Síndrome de Asperger/terapia; Psicofarmacologia/efeito de drogas; Desenvolvimento infantil/efeito de drogas; Gerenciamento da doença

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462006000500002&lng=en&nrm=iso

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Tamanaha, A. C.; Perissinoto, J.; Chiari, B. M. (2008). Uma breve revisão histórica sobre a construção dos conceitos do Autismo Infantil e da síndrome de Asperger. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 13 (3), São Paulo.

Resumo

O objetivo deste estudo foi revisar historicamente os conceitos do Autismo Infantil e da síndrome de Asperger. Por meio de revisão de literatura os autores buscaram mostrar as modificações, ao longo do tempo, das concepções teóricas e das descrições clínicas destes quadros.

Palavras chave: Transtorno autístico; síndrome de Asperger; Linguagem; Revisão

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342008000300015&lng=en&nrm=iso

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Coral mais que especial!



Será um imenso prazer recitar poesias e cantar belas músicas em língua de sinais! Quem sabe não seria a hora de recebermos amigos surdos para integrarem o Arte sem Limites? Vamos sonhando com isso...