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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sobre mudanças: mais do mesmo diferente

Imagem: Olhar de transformação


O “ARTE” vem passando por algumas inovações em 2011. O motivo é simples: se você deseja resultados diferentes, tome atitudes diferentes. Porém, vamos a algumas ressalvas...

O ARTE sempre demonstrou ser um projeto bem sucedido.

Os aplausos ocorrem como consequência de um trabalho de qualidade e pelo talento de seus integrantes.

A equipe tem crescido em comunicação e produção didático-pedagógica.

Os alunos têm demonstrado maturidade e responsabilidade.

As famílias identificam no ARTE uma oportunidade de desenvolvimento artístico, intelectual e social de seus filhos.

Os parceiros têm fortalecido o relacionamento em prol de uma causa nobre.

Esses e outros aspectos são o que eu chamaria de Mais do Mesmo (Sim, esse é o nome de um disco do Legião Urbana, com regravações de músicas de sucesso da banda).

Sendo assim, o que precisa ser diferente no ARTE?

A coordenação do projeto só é bem sucedida se for compartilhada. Visão de gestão não significa controle de informações. Então, a primeira atitude que tomamos foi rever o projeto artístico e pedagógico do ARTE. A equipe, pautada em interdisciplinaridade, respeito mútuo e cooperação, passou a assumir tutorias de pesquisa, o que já foi tema dessa postagem aqui.

Agora, falemos das mudanças as quais geraram as postagens “Comitê de Boas Vindas” e “Assembleia no ARTE”. Sim, vale a pena ler esses registros...

Além disso, queremos compartilhar com vocês os últimos informes sobre Hana Kitai, nossa incrível mascote.

Não podemos deixar de comentar sobre os quatro novos candidatos a alunos. Eles chegaram juntos, curiosos e acompanhados. Os acompanhantes são familiares que já sabem: podem também tornar-se alunos. Esses visitantes são totalmente diferentes de todos os integrantes que fizeram do ARTE um projeto mais do que especial. Esperamos que ao final do estágio probatório, eles queiram permanecer por um bom tempo!

Participe comentando sobre esse “mais do mesmo diferente”.

Sentiremos uma alegria imensa em saber o que você pensa.

Cordialmente,

Alline Andrade
Coordenação ARTE

Azul, cor da esperança

O projeto "Arte sem Limites" começou o ano com a alegria de ter uma mascote: a filhote de Akita, Hana Kitai. O nome foi escolhido com muito cuidado e significa “Flor de Esperança”. Hana nos foi doada por Carol Bridi (soprano do ARTE). Não tinha como ignorar o apelo de seus belos olhos azuis e de sua condição especial...

Foto: Hana

Desde a sua primeira aparição no projeto, Hana conquistou a equipe e os alunos e, mesmo tendo nascido com má formação no quadril e problemas nas articulações, essa é uma cadelinha que dá um show de superação! 

No último dia 25/05, Hana nos deu um susto imenso ao sofrer a sua primeira luxação em uma das patas traseiras (Leia mais a respeito no post "Das lições que a vida de Hana ensina"). A procura por um tratamento adequado à Hana teve início em Vitória-ES desde sua chegada, em março/11. 

Já falamos sobre o carinho com que a Dra. Flávia Toscano, a Dra Mariah Darós e a Dra. Larissa Peisino dedicaram à Hana. Mas foi em Brasília-DF que buscamos um tratamento mais incisivo, onde sua recuperação poderia ser mais tranquila.

Em razão de sua condição especial, Hana foi transferida para Brasília-DF, onde poderá ter acesso a maiores recursos de reabilitação. A partir do conselho de uma desconhecida, fomos parar no HVet-UnB, onde conhecemos o Dr. Sandro Stefanes, doutor em cirurgia veterinária e professor da UnB, e sua equipe. O Dr. Sandro realizará uma artroplastia bilateral do fêmur, no Hospital Veterinário da UnB, no próximo dia 20. Por se tratar de um hospital escola, uma equipe de residentes acompanhará a cirurgia desse que é o primeiro caso de má formação no quadril atendido pela UnB em 2011. 

Logo que a cirurgia foi agendada, o Dr. Sandro nos recomendou o atendimento do Dr. Marcelo Nemer e sua equipe. Hana realizará fisioterapia intensiva com o Dr. Marcelo Nemer que, junto à equipe da Physical Dog, poderá intervir por meio de fisioterapia, acupuntura, shock wave e muito carinho! Hoje, o Dr. Marcelo já aplicou bandagens funcionais na pequena Akita. Existem alguns vídeos de reabilitação animal promovida pela equipe da Physical Dog e, de fato, o atendimento é excelente, tornando Brasília referência em fisioterapia e reabilitação animal no Brasil.

A história de Hana passou também a ser conhecida por integrantes da Sociedade Humanitária Brasileira, como Suzane Faria, Nena Medeiros e Jane-Maria. Nos encantamos também com a história do Projeto Hammã, realizado em Goiânia e coordenado pela doce Meibel. Alguém duvida de que estão todos na torcida?

Com tudo isso vivido em apenas uma semana, estamos esperançosos com o futuro de Hana. 

Ela está em boas mãos e com bons corações.

Agora, a cor da esperança não é mais verde... é azul. O azul da cor dos olhos de Hana...

Com carinho,

Alline Andrade
Coordenação do ARTE

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Das lições que a vida de Hana ensina

Foto: Hana e Alline


Desde que Hana entrou em nossas vidas, eu venho me perguntando: "Por que será que ela tinha que viver essa condição de deficiência física?". Eu queria entender o que um cachorro tinha a aprender com os desafios que essa condição trazia para ela. Acabei percebendo que o aprendizado não é dela, mas de seus cuidadores.

Ontem à noite, 25/05/11, Hana passou pela primeira luxação de uma das patas traseiras. Sinceramente, eu nunca vi um cachorro chorar tanto... Esse comportamento vindo de uma Akita que praticamente não se incomoda com nada era realmente assustador. Tive que colocar a pata dela de volta, tentando, ao mesmo tempo, conter o meu desespero e consolar a pobre Hana.

Ao chegar na clínica, constatamos que Hana está com previsíveis – porém indesejáveis – 9kg. Esse pode ter sido o primeiro fator a cooperar para que ela nos desse tão grande susto, além, é claro, do seu quadro ortopédico complexo. A veterinária que a atendeu ressaltou algo importante: essa é a primeira de muitas luxações.

Hana foi medicada, teve a patinha imobilizada e voltou para casa, meio sem norte, meio sem jeito, tendo que se adaptar àquela nova condição: repouso total e absoluto aos 4 meses de pura energia!

Foto: Hana com patinha imobilizada

Hoje cedo voltei a cismar com aquela dúvida insistente: qual é o aprendizado nisso tudo?

A cada mês, tenho consciência do quanto o quadro ortopédico de Hana é difícil. As radiografias têm mostrado isso...

Sem considerar Hana uma filha - decerto que nossas espécies são totalmente diferentes -, eu comecei a imaginar as dificuldades e angústias dos pais no momento de cuidarem e apostarem em seus filhos diferentes.

O quanto deve ser desanimador para esses pais encontrar um especialista que olha para o seu filho e faz uma previsão cinzenta de chuvas e tempestades para os dias que virão.

O quanto deve ser doloroso olhar para o filho e enxergar nele mais uma criança que, por isso mesmo, quer mais é brincar, correr e viver como as outras crianças, sem que alguém fique preocupado com as conseqüências desastrosas que esse jeito natural de ser pode trazer.

O quanto deve ser desesperador você saber que seu filho precisa de inúmeros recursos para ter uma vida melhor, mas não encontra muitas alternativas que propiciam o acesso a esses recursos. Isso não apenas na área da saúde, mas na educação e na cultura, diga-se de passagem.

E o quanto é consolador encontrar profissionais que te deixam clara a condição do seu filho, mas que não te permitem desanimar, fazendo você entender que, embora seu filho tenha uma condição especial, com algumas adaptações e aquilo que eu chamaria de “correção do ponto de vista”, podemos pintar um quadro um pouco mais primaveril dos dias cinzentos que virão.

As profissionais que acompanham Hana em Vitória são umas das pessoas que mais nos dão força no cuidado com Hana. A Dra. Flávia faz com que o momento tão delicado de tirar RX seja uma festa; a Dra. Larissa fica atenta ao processo fisioterapêutico de Hana, de forma sempre carinhosa e gentil; a Dra Mariá é zelosa, responsável e otimista com o quadro clínico da nossa mascote.

Eu não sou profissional veterinária... mas lido com gente muito especial. E, pensando nas marcas positivas que essas profissionais têm deixado na família do Arte desde que Hana se tornou parte dela, é alguma marca positiva (na verdade, inúmeras delas) que eu desejo que a equipe do Arte deixe nos pais e familiares dos nossos alunos.

Que desafio, não é mesmo, equipe?

Cordialmente, 

Alline Andrade
Coordenação Arte sem Limites

quinta-feira, 31 de março de 2011

O Arte agora tem mascote!

Amigos, boa tarde!


O Arte agora tem mascote... 


O nome: Hana Kitai. 
O significado do nome: Flor de Esperança. 
A raça: Akita. 
A idade: 60 dias.
O motivo de ser mascote: além da fofurice, Hana nasceu com uma má formação na bacia e nas patas traseiras, o que faz com que precisemos ter cuidados especiais com ela, como RX frequentes, fisioterapia e cuidados com a alimentação.


Foto: Hana na mesa de radiografia
Como foi a adoção: durante o carnaval, eu recebi um telefonema de Carol Bridi (soprano do Arte) me oferecendo Hana. Ela soube da existência dessa filhote e disse: 


"Line, eu tenho uma filhote de Akita para te oferecer. Ela é branca, de olhos azuis e tem um probleminha nas patinhas traseiras. Você a quer?". 


A resposta vocês já sabem qual é... Essa filhote tem nome e sobrenome muito bem escolhidos. Ela é um sopro de esperança para todos nós... e demonstra a superação a cada passo. Ninguém disse para a Hana que ela não pode andar e correr como os outros cães, então para ela não existem limites!


Foto: Hana no Arte com Claudine e Fernanda


Os alunos do Arte conheceram Hana há quinze dias, no dia em que ela foi encaminhada para a fisioterapia com a veterinária Larissa Peisino. Todos a pegaram no colo, acarinharam, afagaram... e ela, quietinha, se deixou acarinhar. Nada boba, não é mesmo? De cara, Hana virou a mascote do Arte e ganhou um Twitter para que os interessados na recuperação e tratamento de Hana saibam como ela tem se superado a cada dia. 


Hana na fisioterapia


Como todos queriam saber como seria o atendimento a Hana, logo Larissa disponibilizou o endereço onde ela seria cuidada e também informou sobre as possibilidades de atendimento a essa filhote que ainda vai dar muito o que falar!
Se você também quiser saber mais sobre a evolução de Hana, siga o Twitter dela: @mascotedoarte.






Com carinho,


Alline Andrade
Coordenação - Arte sem Limites