segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A simpatia virou amor...


Imagem: “Memphis”, de Trish Grantham
Foram 34 sábados...

Realizadas 34 aulas...
Que geraram calos nos dedos mais ansiosos por apreender os acordes do violão...
Ou os tremores incontidos nas mãos daqueles que tentaram coordenar acordes no teclado.

Há quem se lembre ainda das tantas tentativas de recitar com emoções diferentes, as vozes falhando, às vezes acertando, declamando os corações dos outros...

E as gincanas? As competições de brincadeira, na tentativa de acertar uma pergunta meio capciosa sobre música, sobre músicos e estilos? E o que dizer da expressão de contentamento ao entender um pouco sobre o estilo clássico, sobre o samba com suas letras engraçadas, sobre a poesia de Chico Buarque e Paulinho da Viola, o Rock n’ Roll apresentado por Juca Magalhães, o chorinho trazido por José Benedito?

Já a cantoria requer afinação... E afinação, meus amigos, não é coisa tão simples assim... Exige regência, coordenação, saber e sabor pelo que se faz... Sim, tivemos a ansiedade, os tremores, os temores... Tivemos a brincadeira, a surpresa, o sentimento de saber bem mais.

E tivemos a afinação em um coral dividido a quatro vozes, regido por uma batuta sonora, se é que podemos dizer assim. Porque batuta tradicional não é muito útil por aqui... mas a batuta criada pela nossa regente, ah... essa é de outra característica. Requer ritmo, domínio, som...

Tivemos também apresentações importantes... Seis, ao todo.

Festa da Penha...
Congresso de Gestalt-Terapia...
10º Cantares...
Confraternização do Sincades e Instituto Sincades...
Dia V, realizado pela Vale...
Inauguração da Árvore de Natal da Rede Gazeta, EDP Escelsa e Prefeitura Municipal de Vitória.

Quanto aos aplausos... Perdemos a conta!
De uma coisa sabemos: para os aplausos acontecerem, a simpatia é essencial... o resto é consequência de tudo o que falamos até agora...
Já que demos uma pitada de simpatia na equação, vejamos o que diz Casimiro de Abreu:

“Simpatia - meu anjinho,
É o canto do passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'Agôsto,
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é - quase amor!”

E como simpatia é quase amor, creio que o amor anima os fatores da seguinte equação:

“34 aulas e ensaios + 5 professores + 8 e tantos outros parceiros voluntários + 30 alunos + incontáveis aplausos = +++”.

O resultado é sempre positivo, em virtude da equação... Porém, ele é sempre incógnito, sempre nos surpreende positivamente, é claro... E se eu não estiver enganada quanto aos cálculos de 2009, o saldo só pode ser o desejo imenso de dar continuidade ao Arte!!

Se preparem, alunos da poesia! “Que é simpatia”, de Casimiro de Abreu, fará parte do repertório de 2010.

Meditem, descansem, tirem as suas merecidas férias! Teremos muito trabalho pela frente!

Alline Nunes Andrade
Coordenação Geral ASL

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